Arrow

Senhor dos Interpovoados!!!!!!!

E.C. Samambaia vence o Campestre e pela sétima vez é campeão do Interpovoados!

1[7]
O filósofo Aristóteles tinha razão ao afirmar que "a coragem é a primeira qualidade humana, pois garante todas as outras". Foi o campeonato literalmente do "todos contra um", mas com uma união jamais vista anteriormente, somado à empolgação da torcida. Recuamos na hora certa, permanecemos no momento certo e avançamos na hora exata.

Depois da fatídica retirada dos três atletas do E.C. Samambaia - Eduardo, Cidreira e Branquinho - o time veio atropelando um a um e descobrimos que a cada jogo tornávamos juízes e decidimos por fazer nossa própria justiça dentro das quatro linhas: e o resultado todos já sabem.
A final do último domingo parecia estar tudo tranquilo para um belo jogo, mas uma triste surpresa veio a tona: um carro de som com a imprensa oficial que fazia a transmissão estranhamente tendenciosa, desrespeitando vários atletas do time da Samambaia na tentativa de desestruturá-los no jogo e ajudar o Campestre a vencer. Tentativa em vão, ou melhor, última tentativa em vão do campeonato.

Pegando carona nessa falta de profissionalismo, somado a todos aqueles que tentaram de toda forma prejudicar o E.C.Samambaia ao longo do Campeonato, não poderíamos responder diferente, senão com sinceros agradecimentos:

Obrigado queridos inimigos! Somos grato pela confiança de vocês que nos odeiam com comovente dedicação. Os que nos amam, as vezes se distrai por outro tipo de encanto. Mas o ódio é fiel porque é um dedicado escravo do ressentimento. O amor é altivo, e, liberto, esquiva-se às vezes para ser reconquistado. O ódio se oferece todos os dias ao desprezo para se nutrir do bem que não pode alcançar. Obrigado!

Agradecemos à nossa defesa, quase intransponível. Ao goleiro Dilson, eleito o melhor goleiro da competição, retornou ao Clube depois de ter sido campeão em 2007 como reserva e provou que merece ser o titular absoluto dessa equipe.

O que falar da zaga, Marcelinho e Ernandio, jogando juntos não levaram sequer um gol, só isso já mostra a força dessa dupla. keké foi unanimidade na posição, fez do seu corredor do lado esquerdo caminho fácil para suas subidas em direção ao gol. A lateral direita teve vários donos e todos deram conta do recado: Joamilton, Macula, Jefinho e, por último, Ezenral.

Obrigado ao meio campo, coração da equipe, foi se moldando ao longo do campeonato e dali originavam-se os gols que traziam a vitória. Silis e Nininho eram o pilar da equipe, alteravam lances de raça na marcação e talento na armação. Mais a frente Clayton veio mostrando jogo a jogo sua qualidade e importância ao time, além de seu talento já conhecido, funcionava como exemplo de motivação para os mais novos darem prosseguimento às costumeiras vitórias do time. Buiu, maestro e líder técnico do time serviu como o termômetro da equipe e com sua maestria decidia jogos e trazia pavor às defesas adversárias.

O ataque foi um tanque, atropelou seus adversários sem tomar conhecimento, Ety voltou aos campos e de maneira heróica mostrou com sangue e suor como se honra uma camisa. Faraó foi referência no ataque o campeonato inteiro, no dia da decisão com confiança e premonição escreveu o nome de seu pai no peito na certeza que ele estaria ali. E estava. Tão real como o gol que saiu de sua cabeça e deu o ponto de partida ao título.

Como não agradecer às voltas de Wellington e Ricardo, mesmo quando estão fora de campo parecia que estavam dentro, viveram, respiraram e transpiraram o time. Aos novos jogadores, sejam bem vindos, acostumem-se com as glórias e se preparem para honrar essa hegemonia no futuro, a vez de vocês está chegando.

Ao Jean - conhecido como "Bola" um muito obrigado! Vejam que ninguém o chamava de professor porque existe uma grande diferença entre um grande técnico e um professor. O professor é aquele que pouco se importa com os resultados. Que age com naturalidade perante aos jogos e se preocupa em educar e aperfeiçoar aos poucos seus atletas.

O "Bola" não. Ele grita, usa a técnica e a tática como sua base e consegue resultados mesmo nas piores situações. Na verdade ele prepara um conjunto e forma uma família. Faz de cada jogo uma final e trata isso tudo não como se fosse um esporte, mas sua vida.

E o que falar de duas pessoas como Everton e Léa Patrícia, se fôssemos um castelo eles seriam os dois pilares centrais da construção, eles nos fazem forte e firme para sermos sempre essa construção soberana. Sem vocês esse castelo seria de areia. Obrigado!

O jogo final...

Como fazer que o presente confirme o que estava escrito no passado, antes mesmo de iniciar o campeonato? Seria o bastante ver os campeões de 2011 em campo?

Três meses se passaram e o compromisso com a torcida não deixou a comunhão entre os atletas ser esquecida. Que importa começar o jogo mal, só um instante de descuido, mesmo assim tínhamos as vozes de nossa linda torcida que ecoavam nos ouvidos. Noventa minutos não poderia negar a alegria a quem foi injustiçado pelas regras do campeonato.

De novo Faraó, reerguido em meio às dúvidas, mesmo já tendo sido herói outras vezes. E Ety, outra vez o protagonista improvável, gol decisivo em solo que nunca o havia consagrado.
Enfim, podemos resumir o time inteiro numa palavra só: ARTE. A assinatura de um futebol que é de Tobias, mas acima de tudo da Vila de Samambaia. O que falta esse time ganhar? Títulos? Respeito e admiração pelos seus adversários? Amor eterno da torcida? Acho que nada.

Vamos comemorar! O título mais uma vez está com a gente, ganhar campeonatos virou detalhe...um sublime detalhe.

Everton Meneses

Obrigado por sua visita..!

2 comentários

  1. PO... arrazou como sempre nos textos!!!parabenssssss ao meu time do coraçao E.C. Samambaia!!!

Deixe um comentário